
Os assassinatos Tate-LaBianca, cometidos em 1969 pela “Família Manson“, liderada por Charles Manson, marcaram a história dos casos criminais pela brutalidade e bizarrice de suas motivações.
Conheça os fatos e desvende as verdades por trás do mito do “Helter Skelter“.
O Contexto e a “Família Manson”
Charles Manson, um aspirante a músico com histórico criminal, formou a “Família Manson” ao redor de jovens impressionáveis durante a contracultura hippie na Califórnia.
Usando drogas alucinógenas e pregações messiânicas, Manson se autoproclamava Jesus Cristo reencarnado, convencendo seus seguidores de uma iminente guerra racial apocalíptica, batizada de “Helter Skelter“, inspirada na música dos Beatles.

Na realidade, o Helter Skelter não passava de uma manipulação de Manson para controlar seus seguidores, ocultar sua paranoia e mascarar crimes motivados por vingança e ganância.
A Conexão com a Música e Hollywood
Manson tinha esperanças de fama musical por meio do produtor Terry Melcher, a quem foi apresentado pelo baterista dos Beach Boys, Dennis Wilson.
Melcher recusou gravar Manson, o que gerou ressentimento. Meses depois, Melcher se mudou da casa no endereço Cielo Drive 10050, substituído pelo cineasta Roman Polanski e sua esposa, a atriz Sharon Tate.
Assassinato de Sharon Tate
Na noite de 8 de agosto de 1969, Manson ordenou a Charles “Tex” Watson, Susan Atkins, Patricia Krenwinkel e Linda Kasabian que invadissem a casa da atriz Sharon Tate e matassem todos que encontrassem lá.
Sharon, então grávida de oito meses, estava acompanhada por seus amigos Jay Sebring, Wojciech Frykowski e Abigail Folger. Havia ainda um visitante chamado Steve Parent.
Em um ataque brutal, todos foram assassinados com facadas, tiros e espancamentos. Sharon implorou pela vida de seu bebê, mas foi morta com 16 facadas. Na porta, Susan Atkins escreveu “PIG” com o sangue da atriz.

O Caso LaBianca
Na noite seguinte, Manson liderou um novo ataque, desta vez contra o casal Leno e Rosemary LaBianca. Manson deixou Tex, Patricia Krenwinkel e Leslie Van Houten para realizar o crime.

O casal foi amarrado e brutalmente assassinado. Patricia escreveu “Death to Pigs” e “Healter Skelter” nas paredes com o sangue das vítimas.
O Mito do Helter Skelter
A teoria do Helter Skelter foi usada pelo promotor Vincent Bugliosi durante o julgamento para explicar os crimes. Manson alegava que os assassinatos iniciariam uma guerra racial que o colocaria no poder como líder.
No entanto, relatos posteriores indicaram que os crimes foram motivados pela necessidade de dinheiro e vingança contra a sociedade rica e influente que rejeitara Manson.
Outros Crimes e Consequências
Gary Hinman foi outra vítima da Família Manson. Ele foi morto por Bobby Beausoleil, Susan Atkins e Mary Brunner sob a ordem de Manson, em uma tentativa de roubo.

Também foi revelado que Manson ordenou o assassinato de Donald Shea, funcionário do rancho onde a Família vivia, por desconfiar de sua lealdade.
Prisões e Julgamentos
Susan Atkins, Linda Kasabian, Leslie Van Houten, Patricia Krenwinkel, Tex Watson e o próprio Manson foram presos e julgados. Linda Kasabian, testemunha-chave, recebeu imunidade.
O julgamento foi marcado por comportamentos bizarros, como Manson e seus seguidores causando tumulto, marcando “X” na testa e ameaçando advogados e testemunhas.
Manson e seus principais cúmplices foram condenados à morte, mas tiveram as penas comutadas para prisão perpétua quando a Califórnia aboliu a pena de morte em 1972.
O Legado e as Consequências
Charles Manson morreu em 2017, aos 83 anos, enquanto seus seguidores continuam a cumprir penas.
Susan Atkins morreu na prisão. Leslie Van Houten conseguiu liberdade condicional em 2023. Bobby Beausoleil pode ser libertado em 2025.
O caso continua a fascinar e aterrorizar pela mistura de violência, manipulação psicológica e o impacto cultural.
Assista ao vídeo completo que postei no meu canal no Youtube:
[…] ► Charles Manson, Sharon Tate e a farsa do Helter Skelter […]